Capítulo 7 - Reencontro

Olá! Aqui está o 7º capítulo, e quem sabbe, hoje não conseguia chegar ao 10º capítulo! :) Espero que gostem e como este capítulo é grande quero dedicar ás pessoas que lêem e acompanham o blog.

 

 

P.O.V. Viviana

 

- Sim? – Disse eu.

 

- Olá, Viviana. – Eu reconhecia aquela voz.

 

- Quem é? – Perguntei eu.

 

- Hum, é o Gonçalo. – Estava prestes a desligar o telemóvel, quando… - Espera! Não desligues!

 

- Espera. – Fui até ao quarto para puder falar á vontade. Entrei no quarto e tranquei a porta á chave – literalmente. – O que é que tu queres?

 

- Quero só conversar contigo. – Disse ele.

 

- Pois, mas eu não tenho nada para conversar contigo, desculpa.

 

- Vá lá, Viviana! Não sejas assim.

 

- Gonçalo, a sério, eu e tu não temos mais nada para falar. – Lamentei. A verdade é que ia sentir a falta dele.

 

- Viviana, não tem que ser assim. – Disse ele com um ar triste.

 

- Tem, sim Gonçalo. Tu não percebes. – Eu sabia que se aquilo não acaba-se ali, eu ia começar a chorar.

 

- Viviana, dá-me uma chance. – Implorou ele.

 

- Não posso! – E aconteceu - comecei a chorar.

 

- Vem ao portão das traseiras. – Pediu.

 

- Vou a onde? – Não estava a perceber nada daquele pedido.

 

- Ao portão das traseiras.

 

- Okai. – Desliguei o telemóvel e sequei as lágrimas.

 

Destranquei a porta do quarto com muito cuidado e voltei a trancá-la do lado de fora. Só por causa das moscas.

 

Desci pé-ante-pé muito devagarinho, para a Sara não me apanhar. Quando cheguei á porta das traseiras, parei 1 minuto antes de a abrir também com muito cuidado. Abri e qual não foi o meu espanto, quando vi o Gonçalo á minha espera, encostado na parede com a cabeça para trás. Ele olhou para mim e sorriu. Dirigiu-se a mim e pôs as mãos dele na minha cintura.

 

- O que é que estás aqui a fazer? – Perguntei eu, enquanto lhe tirava as mãos da minha cintura.

 

- Vim falar contigo. – Ele tentou esboçar um sorriso.

 

- Mas eu não quero falar contigo. – Levantei o meu dedo indicador do lado esquerdo, onde se via o penso e o contorno seco do sangue que tinha escorrido.

 

- O que é que tu fizeste?! – Perguntou ele, agarrando-me na mão ainda com o dedo esticado.

 

- Chama-se “Pacto de Sangue”! – Ele ficou a olhar para mim com olhos de peixe.

 

- Tu és doida Viviana! – Disse ele a gritar.

 

- Shiu! Fala baixo! – Ele largou-me a mão com brutalidade.

 

- Isso tem alguma coisa a ver com aquilo que aconteceu entre nós os dois?! – Perguntou ele ainda a gritar.

 

- Porra! Já te pedi para falares baixo! – Disse eu a tapar-lhe a boca com a mão. – Talvez, em parte. – Encolhi os ombros e ele tirou-me a mão da boca dele.

 

- Desculpa. – Disse ele a acariciar-me a mão.

 

- Não faz mal. Ao que parece a Sara não ouviu. – Esbocei um sorriso um bocado para o amarelo.

 

- Eu não estou a pedir desculpa por gritar, eu não quero saber da tua amiga para nada! – Disse ele olhando para os meus olhos. – Estava a pedir desculpa por isto. – Ele apontou para o meu dedo com o penso rápido.

 

- Isso não foi culpa tua. Eu é que o quis fazer. – Disse eu, acariciando-lhe a cara.

 

- Eu amo-te, Viviana. – Agarrou na minha mão e entrelaçou os dedos dele nos meus.

 

- Eu também te amo, Gonçalo. – Sorri. Desta vez um sorriso mesmo verdadeiro e não forçado.

 

- A sério? – Ele parecia surpreendido por eu lhe dizer aquilo.

 

- Não! É só para me deixares em paz. – Disse eu a rir na brincadeira. Ele sorriu.

 

Eu sabia que tinha feito um pacto com a Sara, mas não resisti. Aproximei-me mais dele e beijei-o. Aquele beijo tinha sido mais espectacular que o primeiro. Mas quantas vezes mais. Ele brincou com a minha língua durante um bocado e depois afastámo-nos.

 

- Okai, é só para te lembrares que desta vez foste tu que me beijas-te. – Disse ele a sorrir.

 

- Eu sei. – Disse eu a rir.

 

- Viviana! – Ouvi a minha mãe a gritar dentro de casa.

 

- Tens que ir embora rápido. – Disse eu ao Gonçalo.

 

- Está bem. Adeus. – Disse ele e começou a correr.

 

- Adeus. – Disse eu.

 

- Viviana! O que é que estás aqui a fazer?! – Disse a minha mãe que apareceu de repente com a Sara atrás dela.


publicado por Find Who It Is às 16:48 | link do post | comentar | ver comentários (2)