Capítulo 6 - Pacto de Sangue
Olá! Hoje já fiz mais um capítulo, não é muito grande, mas espero que gostem e deixem comentário aí em baixo ↓. Adianto já que, este "Pacto de Sangue" ainda vai ter muita história.
P.O.V. Viviana
- Um pacto de sangue?! Tu estás maluca, Vivi?! – Disse a Sara
- Não! Vê, eu gosto dele e tu também, mas, nós somos melhores amigas á 5 anos! – Gesticulei as mãos como se fossem uma balança.
- Mas que pacto seria esse?
- Mesmo que ele goste de uma de nós, não o podemos beijar, nem curtir e muito menos namorar com ele.
- Okai. Tens uma faca? – Perguntou ela, apreensiva.
- Tenho e também tenho pensos. – Disse eu animada.
Fui buscar a faca á cozinha e os pensos á casa de banho.
- Okai, faz tu primeiro. – Disse ela, com medo.
Agarrei firmemente na faca pelo punho, levei a ponta desta á ponta do meu dedo e fiz pressão até fazer um pequeno corte, donde escorreu um fio de sangue escarlate.
- É a tua vez e faz depressa. – Disse eu.
Enquanto ela fazia a mesma coisa, caiu uma pequena gota do meu dedo para o tapete da minha sala. Ela fez o mesmo corte e tocámos nos dedos cortados uma da outra.
- Prometes nunca ter uma relação com o Gonçalo? – Perguntou-me a Sara. Eu sabia que a resposta me ia custar a sair, mas um pacto de sangue, é um pacto de sangue.
- Prometo, e tu? – Disse eu. Pensei que a resposta ia demorar a sair, mas foi rápida como um relâmpago.
- Prometo. – Disse ela. Tirámos os dedos uma da outra. – Uau! Isto foi a coisa mais excitante que alguma vez fiz contigo!
- Pois foi! – Eu ri-me. Abraçámo-nos durante um bocado. – Ah, pois! Toma um penso. – Só depois é que me lembrei que ainda tínhamos o corte a sangrar. Agarrei num penso e dei-lhe, depois agarrei noutro e coloquei-o.
- Hum, que horas são? – Perguntou a Sara.
- 7:26, a minha mãe já deve estar a acordar. – Disse eu a olhar para o visor do meu telemóvel. - É melhor irmos para a casa de banho, para nos arranjar-mos.
- Acho que é a primeira vez que concordo contigo, Vivi! – Nós rimo-nos as duas em uníssono.
Subimos as escadas até á casa de banho, até que eu me lembrei que tinha que ir buscar uma coisa ao quarto.
- Olha, tenho de ir buscar uma coisa ao quarto, mas vai começando a preparar as coisas e a arranjar-te. – Ela acenou com a cabeça e eu fui até ao quarto.
No caminho, comecei a sentir uma coisa a vibrar no bolso do lado direito das calças. Era o telemóvel. Tirei-o do bolso e olhei para o visor – Número privado. Atendi.