Capítulo 4 - Escolhas
Olá! Em primeiro lugar e antes de dizer mais alguma coisa, queria agradecer á -VMatos que tem sido muito simpática para mim! :) E depois gostava que comentassem os meus "posts" mesmo que não tenham gostado, que é para eu saber a vossa opinião.
P.O.V. Viviana
- Eu também te adoro Vivi, mas vens correr comigo ou não? – Perguntou ele a rir.
- Hum, se calhar é melhor ir para casa. Ainda tenho de me ir arranjar para a escola. – Disse eu enquanto puxava o ranho para cima.
- Bem, que te tens de arranjar lá isso tens. – Disse ele a rir a olhar para o meu estado.
- Hey! Eu sei que não estou nenhuma beldade, mas não é preciso ofender. – Disse eu a rir.
- Está bem, queres que eu vá contigo para casa? – Perguntou ele, erguendo uma sobrancelha.
- Acho que isso ainda consigo fazer sozinha. – Disse eu metendo-lhe a mão no ombro.
- Okai, então até logo. – Disse ele e deu-me um beijo na testa.
- Até logo, vens connosco? – Ele já tinha começado a correr portanto tive de gritar.
- Vou se a Camila for! – Gritou ele lá do fundo.
Eu já nem me esforcei a dizer mais nada. Comecei a andar, devagar, porque ainda eram 5:37 e ainda tinha muito tempo. Senti-me cansada, não sei se terá sido por causa do Gonçalo ou da insónia – ou das duas coisas. Queria recuar no tempo e fazer tudo ao contrário, ou pelo menos algumas coisas. Mas como o Francis disse “O que está feito, está feito, a única coisa que podes fazer é estragar ainda mais as coisas ou melhorá-las”. Mas o problema era mesmo esse: Melhorá-las como? E podia ser ainda pior do que já é? Infelizmente, a decisão só podia ser minha.
Tanto pensei nisto que quando dei por mim já estava na minha rua, andei mais um bocado até chegar ao portão da minha casa. Abri-o sem fazer muito barulho, não queria que o Max acorda-se e começa-se a ladrar que nem um doido e acorda-se também o resto da família. Depois de atravessar o quintal da frente, meti a chave na fechadura com muito cuidado e abri da maneira mais suave possível. Descalcei as minhas botas e subi as escadas com a pontinha dos pés.
Depois de subir as escadas todas, e virei para a esquerda, onde fica a minha casa de banho. Despi a camisola, as calças, as meias e a roupa interior e entrei na banheira. A água vinha fria como sempre, mas em vez de me desfiar da água, meti-me debaixo dela, com a água sempre a bater-me nas costas. E depois a água começou a ficar quente.
Molhei o meu cabelo loiro e agarrei no champô. Meti um bocado em cima da cabeça e massajei o cabelo. Depois do champô ter entrado bem em todo o cabelo, voltei a passar o cabelo por água até retirar o champô todo.
Depois molhei o corpo e meti um bocado de gel de banho e esfreguei com a mão. Esfreguei por todo o corpo e retirei todo o gel de banho.
Passei o corpo uma última vez por água e saí. Puxei o tapete com um pé mais para o pé do poliban e saí. Estava um gelo na casa de banho, que agarrei logo na toalha e enrolei-a á volta dos ombros. Saí da casa de banho e fui até ao meu quarto.
Aproximei-me do roupeiro e encontrei uns jeans pretos e justos e uma camisola da Vans que era do Francis e ficou comigo desde o Verão, meti-os em cima da cama e fui às gavetas escolher a roupa interior. Agarrei num conjunto de soutien e cuecas pretos. Vesti-me e fui até á casa de banho para secar e pentear o cabelo.
Agarrei no secador e meti a velocidade no mínimo, e deixam-me dizer-vos, que secar um cabelo tão comprido como o meu na velocidade mínima, não era fácil. Depois de quase meia hora a secar o cabelo, ele estava seco. Agarrei na escova e penteei-o. Para variar tinha chocas em tudo o que era sitio.
Saí da casa de banho e fui até á cozinha, olhei para o relógio – 7:00, dentro de meia hora a minha mãe ia acordar. O meu estômago roncou uma vez antes de eu ir ao frigorífico. Agarrei num pacote de leite Vigor com chocolate. Abri e bebi tudo de uma só vez.
Senti uma coisa a vibrar no bolso do meu lado direito, olhei para o visor, era a Sara.