Capítulo 22 - Dor de Cotovelo
Olá! Bem, querem saber quantos comentário faltam para o 100º? UM! Falta um, malta! Portanto a próxima pessoa a comentar ganha o prémio! ;) Como o último capítulo era minúsculo, este aqui é só um bocadinho minusculamente maior. ;) Portanto voltámos ao P.O.V. Viviana! :( Agora quero ver toda a gente a dizer que tá farta da Viviana! xDD Bem, sem mais demoras, aqui está o 22º capítulo! ;)
P.O.V. Viviana
Quando entrámos na festa, já estava lá imensa gente. Tentei ver se encontrava o Francis ou a Camila, mas não os encontrei. Avistei a Raquel e fui ter com ela. A Sara segui-me.
- Parabéns, Raquel! – Disse eu a abraçá-la. Ela retribuiu o abraço.
- Obrigado, Vivi! – Disse ela. Eu dei-lhe um embrulho rectangular e para aí com cinco centímetros de espessura – era uma palete de maquilhagem.
- Parabéns! – Disse a Sara e também lhe deu um abraço. – Bem, o meu presente não é muito grande, mas acho que vais gostar. – Disse a Sara ao olhar para o meu presente – ela deu-lhe um colar muito giro.
- Oh! Que disparate. – Disse a Raquel a sorrir. – O que interessa é que vocês vieram.
- Hey, Raquel, sabes da Camila ou do Francis? – Perguntei eu.
- A Camila disse que tinha que ir a um sitio, mas já saiu á um bom bocado. – Disse ela. – Quanto ao Francisco, ela ficou de lhe mandar um SMS.
- Hum. Okai. – Disse eu. Comecei a olhar em volta. Estava lá imensa gente da escola. – Hum…Convidas-te o Gustavo? – Perguntei eu muito baixinho.
- Ah! Eu sabia! – Disse a Sara aos berros.
- Shiu! – Disse eu com o dedo indicador direito, esticado á frente da minha boca. A Raquel começou a rir-se às gargalhadas.
- Convidei sim. E já o vi por aí. – Disse ela a limpar uma lágrima que lhe tinha vindo ao canto do olho.
- Okai, obrigado! E não borres a maquilhagem! – Ela voltou a rir-se, não tanto, mas também muito. Eu e a Sara fomos á procura do Gustavo, enquanto cumprimentávamos o pessoal todo. Ao que parece, pessoas que nós nem se quer sabemos que existem, sabem da nossa existência. Chegámos ao limite da praia e ali estava o Gustavo a conversar com uma data de raparigas (é claro!). Cheguei-me um bocado para ao pé do ouvido dele. – Olá. – Disse eu a sussurrar, só para ele ouvir. As outras não perceberam o que eu disse, mas o facto de lhe sussurrar ao ouvido, foi o suficiente para me lançarem olhares furiosos. Ele virou-se para trás a sorrir.
- Olá. – Disse ele a abraçar-me. Agora era oficial, eu consto na lista negra daquelas raparigas todas. Muitas delas acabaram por se ir embora, mas as outras fizeram uma rodinha e começaram a cochichar umas com as outras. Sobre mim e o Gustavo é claro. – Não lhes ligues. – Disse ele enquanto me agarrava na cintura. – São só umas invejosas cheias de dor de cotovelo.
- E porque é que elas haveriam de ter dor de cotovelo? – Perguntei eu, erguendo uma das minhas sobrancelhas num arco perfeito.
- Porque eu a ti faço isto. – Ele deu-me um beijo ao de leve no nariz. – E a elas não. – Eu ri-me e olhei por cima do ombro dele. Ele também virou a cabeça para trás e nós quase que conseguíamos ver o fumo a sair das orelhas delas. Olhámos um para o outro e rimo-nos. Ele parou de rir e ficou a olhar para mim, mas eu ainda me ria.
Quando me apercebi da minha figura de parva, parei e senti as minhas bochechas a pegarem fogo. Ele riu-se.
- Ficas mesmo gira corada. – Disse ele a sorrir.
- Oh! Cala-te. – Disse eu dando-lhe um empurrão de brincadeira.
- É verdade! – Disse ele voltando a agarrar-me na cintura. – Aliás, até te digo mais ficas linda de todas as formas imagináveis possíveis! – Eu sorri e aproximei os meus lábios mais um bocado dos dele…