Capítulo 17 - Razão
Olá! Eu hoje estou assim tipo, que, muito contente, porque me fartei de rir com várias fics e entre elas está o "Limonade Mouth" da Láàh Jett! E só para ficar aqui esclarecido: ELA É FANTÁSTICA! *.* Aliás eu hoje nem estava com inspiração para escrever este capítulo, mas depois li a fic dela e apeteceu-me também! xD Mas avançando, não vos faço esperar mais, aqui está o 17º capítulo! Espero que gostem! ;)
P.O.V. Viviana
- Vais contar á Sara, portanto? – Perguntou-me o Gustavo. Eu acenei-lhe positivamente com a cabeça.
- Quando, é que eu não sei. – Respondi-lhe enquanto secava o que restavam das minhas lágrimas. – Desculpa não te ter dado ouvidos. – Encostei-me a ele e meti a minha cabeça no ombro dele.
- Deixa lá. – Ele começou a dar-me festas no cabelo. – Eu sabia que ia acontecer alguma coisa, mas nunca pensei que ele se passa-se dessa maneira.
Recostei-me o mais possível a ele. Depois lembrei-me que tinha estado para ali a falar, mas e a Inês?
- Tu namoras com a Inês? – Perguntei enquanto me desviava dele.
- Mais ou menos. – Ele agarrou na minha mão e começou a brincar com os meus dedos. – Temos uma espécie de curte.
- E já a tinham, quando…Tu sabes…Quando… - Tentei acabar a frase, mas fui interrompida.
- Quando eu te beijei? – Ele olhou para mim nos olhos. – Sim. – Eu continuei a olhar para ele, mas desta vez surpreendida. – Viviana, quando uma pessoa está contigo, parece que perde a noção do mundo. – Ele sorriu. Eu sorri-lhe de volta. – Queres ir a minha casa, beber alguma coisa, ou assim?
- Quero. – Ele levantou-se e depois esticou-me a mão para eu me levantar. Agarrei na mão dele firmemente e ele puxou-me para cima de uma só vez.
- Fogo, rapariga! Quanto é que tu pesas. – Nós rimo-nos.
- Sei lá. Não sou pessoa de me pesar. – Olhei para ele a sorrir. – Aliás, também ajuda o facto de não saber onde é que está a balança!
Continuámos a andar e a conversar – bem, não se pode chamar “conversar” aquilo que nós estávamos a fazer, seria melhor dizer “rir até nos doer a barriga”, mas okai. Sabia-me bem estar com o Gustavo: ele ri-se das mesmas coisas parvas que eu, gosta das mesmas coisas estúpidas que eu; concluindo, eu e ele íamos ser grandes amigos.
Chegámos a uma casa com um canteiro pequeno á frente e um grande pátio nas traseiras. Ele abriu o trinco e entrámos em casa dele.
- Mãe? – Ele gritou e alguém respondeu, penso que tenha sido da cozinha.
- Sim? – Vi uma mulher de cabelo castanho e olhos azuis a sair da cozinha, a limpar as mãos ao avental e a sorrir. Era muito bonita. Logo vi que o Gustavo não podia ser assim, sozinho.
- Esta é a Viviana. – Ele apontou para mim e eu sorri. A mãe dele veio na minha direcção e deu-me um grande abraço.
- Olá! Eu sou a Mariana. – Ela afastou-se e olhou para a minha cara.
- Mãe, eu e ela vamos lá para cima, okai? – Ela acenou positivamente com a cabeça.
- Se precisarem de alguma coisa, chamem. Okai? – O Gustavo acenou com a cabeça. Depois dirigiu-se a mim, agarrou-me na mão e subimos as escadas. Olhei para as paredes. Reparei que tinham algumas fotografias do Gustavo com a mãe, recentes, mas com o pai, tinha antigas. Chegámos a uma porta de tecto, como aquelas dos filmes de terrores. Ele esticou-se, não muito, e abriu a porta e deixou cair umas escadas.
- Queres subir primeiro? – Perguntou ele a apontar para as escadas. Eu agarrei-me ás escadas e subi e ele vinha mesmo atrás de mim. O terraço era grande e a tijoleira era clara. Sentei-me no cão e puxei as pernas para cima, pouco depois, vi a cabeça do Gustavo também a subir, mas ele limitou-se a ficar nas escadas e ambos comtemplamos a beleza do ceú…