Capítulo 14 - Praia
Olá! Eu sei que sou maluca, por ficar acordada até esta hora para acabar mais um capítulo, mas quero que as minhas leitoras fiquem bem, logo pela manhã! ;) Bem, este capítulo é maior que o normal, mas espero que gostem. Deixem comentário aí em baixo ↓ e divulguem o blog. :)
P.O.V. Viviana
Começámos a andar pelas ruas de mão dada. Ele de vez em quando olhava para mim, eu percebia mas fingia que não.
- Vivi, está tudo bem? – Ele parou de andar e largou-me a mão. Eu virei-me para ele. Suspirei.
- Está, sim, é só que… - Parei a pensar se seria bom contar-lhe.
- O quê? – Ele insistiu e eu vi o ar de preocupado dele.
- Bem, acho que não é nada de importante. – Eu fiz-lhe um sorriso meio de esguelha.
- Se não fosse, tu não estavas assim. Sabes que me podes contar tudo. – Ele sorriu e pôs uma madeixa do meu cabelo para trás da orelha.
- Eu sei. – Eu sorri, agarrei na mão dele e comecei a brincar com os dedos dele. – Mas eu não quero fazer nada que me vá arrepender.
- Vivi, eu sei que não devo tocar no assunto, mas acho que isso já é um problema para ti. – Ele riu.
- Não sejas mau. – Fiz beicinho e baixei a cabeça. – Eu conto, mas promete que não vais fazer nada que te vás arrepender!
- Eu prometo! Eu por ti até juro! – Disse ele a sorrir.
- Bem, sabes o Gustavo? – Ele acenou afirmativamente com a cabeça. – Ele hoje, quando estávamos a conversar, ele… - Fiz uma pausa.
- Ele o quê? – Ele estava a olhar para mim curioso.
- Ele…Beijou-me. – Ele ficou abismado a olhar para mim.
- O quê?! Espera, eu ouvi bem?! – Ele estava furioso.
- Por favor, Gonçalo! – Eu agarrei-lhe na cara com as duas mãos e obriguei-o a olhar para mim. – Tu prometeste-me!
- Eu sei, mas Viviana, tu és minha namorada, ele não tem o direito de te fazer isso. Nem a ti nem a mim. – Ele olhou para mim triste, agarrou nas minhas mãos e tirou-as da cara.
- Tua namorada? – Fiquei espantada, eu pensava que eu é que o classificava como namorado.
- Sim, a não ser que não me achas teu namorado. – Ele olhou para mim com os olhos a brilhar.
- Acho, mas...– Eu continuei a olhar para ele.
- Okai, já sei espera. – Ele agarrou na minha mão, deu-lhe um beijo e sorriu - Viviana, queres namorar comigo?
- Quero, claro que sim! - Ele deu-me um beijo forte. - Agora aonde é que me ias levar? – Eu olhei para ele com um ar interrogativo.
- Anda, é já aqui perto. – Ele apontou para o horizonte. Olhei em redor. Ainda estávamos no condomínio, mas já estávamos no limite.
- Hum…Vamos sair do condomínio? – Ele olhou para mim com ar espantado.
- Nunca vieste aqui?
- Não, nem por isso. – Encolhi os ombros, ele riu-se e eu corei.
- Então ainda vai ser melhor do que estava á espera. – Ele beijou-me rapidamente e continuámos a andar.
Passados uns 20 minutos, chega-mos a uma praia selvagem e desértica. O mar estava azul, brilhante e calmo. Estava o ambiente perfeito para um encontro.
- Oh Meu Deus! – Exclamei em voz alta.
- Gostas-te? – Perguntou ele a sorrir e a olhar para mim.
- Gostar? Eu amo! – Eu abracei-lhe com toda a força que tinha. – Obrigado por seres tão querido.
- Amor, por ti tudo. – Ele olhou para mim pensativo. – Hum…Mas não será que mereço mais um bocado do que um abraço? – Ele sorriu e aproximou-se de mim.
- Está bem, mas só um. – Sorri, dei-lhe um beijo forte e afastei-me logo.
- Só isso? – Ele parecia ter ficado desapontado. Comecei a descalçar as minhas botas.
- E já tens muita sorte. – Depois de descalçar as botas, desapertei a breguilha das calças e tirei-as, ficando, assim, só de cuecas e com a camisola que me chegava até ao início da coxa.
- Aonde é que vais? – Perguntou ele, ao ver afastar-me.
- Molhar os pés, queres vir? – Virei só a cabeça para trás para conseguir olhar para ele, enquanto agarrava no cabelo.
- Não vou perder um minuto contigo, é claro que vou. – Ele sorriu, eu retribuí e depois desci a inclinação até ao mar.
A água estava fria, muito fria até, mas estava calma, as ondas que me batiam nas penas não criam empurrar-me, queriam que eu estive-se ali.
Enquanto estava distraída a olhar para o mar, senti uns braços fortes a agarrar-me a cintura e um queixo a pousar no meu ombro direito.
- És linda, sabias? – Ele sorriu e deu-me um beijo no pescoço.
- Só dizes isso porque estou em cuecas. – Disse eu a rir.
- Não, digo não. Eu digo isto porque te amo…