Domingo, 05.02.12

Capítulo 17 - Razão

Olá! Eu hoje estou assim tipo, que, muito contente, porque me fartei de rir com várias fics e entre elas está o "Limonade Mouth" da Láàh Jett! E só para ficar aqui esclarecido: ELA É FANTÁSTICA! *.* Aliás eu hoje nem estava com inspiração para escrever este capítulo, mas depois li a fic dela e apeteceu-me também! xD Mas avançando, não vos faço esperar mais, aqui está o 17º capítulo! Espero que gostem! ;)

 

 

P.O.V. Viviana

 

- Vais contar á Sara, portanto? – Perguntou-me o Gustavo. Eu acenei-lhe positivamente com a cabeça.

 

- Quando, é que eu não sei. – Respondi-lhe enquanto secava o que restavam das minhas lágrimas. – Desculpa não te ter dado ouvidos. – Encostei-me a ele e meti a minha cabeça no ombro dele.

 

- Deixa lá. – Ele começou a dar-me festas no cabelo. – Eu sabia que ia acontecer alguma coisa, mas nunca pensei que ele se passa-se dessa maneira.

 

Recostei-me o mais possível a ele. Depois lembrei-me que tinha estado para ali a falar, mas e a Inês?

 

- Tu namoras com a Inês? – Perguntei enquanto me desviava dele.

 

- Mais ou menos. – Ele agarrou na minha mão e começou a brincar com os meus dedos. – Temos uma espécie de curte.

 

- E já a tinham, quando…Tu sabes…Quando… - Tentei acabar a frase, mas fui interrompida.

 

- Quando eu te beijei? – Ele olhou para mim nos olhos. – Sim. – Eu continuei a olhar para ele, mas desta vez surpreendida. – Viviana, quando uma pessoa está contigo, parece que perde a noção do mundo. – Ele sorriu. Eu sorri-lhe de volta. – Queres ir a minha casa, beber alguma coisa, ou assim?

 

- Quero. – Ele levantou-se e depois esticou-me a mão para eu me levantar. Agarrei na mão dele firmemente e ele puxou-me para cima de uma só vez.

 

- Fogo, rapariga! Quanto é que tu pesas. – Nós rimo-nos.

 

- Sei lá. Não sou pessoa de me pesar. – Olhei para ele a sorrir. – Aliás, também ajuda o facto de não saber onde é que está a balança!

Continuámos a andar e a conversar – bem, não se pode chamar “conversar” aquilo que nós estávamos a fazer, seria melhor dizer “rir até nos doer a barriga”, mas okai. Sabia-me bem estar com o Gustavo: ele ri-se das mesmas coisas parvas que eu, gosta das mesmas coisas estúpidas que eu; concluindo, eu e ele íamos ser grandes amigos.

 

Chegámos a uma casa com um canteiro pequeno á frente e um grande pátio nas traseiras. Ele abriu o trinco e entrámos em casa dele.

- Mãe? – Ele gritou e alguém respondeu, penso que tenha sido da cozinha.

 

- Sim? – Vi uma mulher de cabelo castanho e olhos azuis a sair da cozinha, a limpar as mãos ao avental e a sorrir. Era muito bonita. Logo vi que o Gustavo não podia ser assim, sozinho.

 

- Esta é a Viviana. – Ele apontou para mim e eu sorri. A mãe dele veio na minha direcção e deu-me um grande abraço.

 

- Olá! Eu sou a Mariana. – Ela afastou-se e olhou para a minha cara.

 

- Mãe, eu e ela vamos lá para cima, okai? – Ela acenou positivamente com a cabeça.

 

- Se precisarem de alguma coisa, chamem. Okai? – O Gustavo acenou com a cabeça. Depois dirigiu-se a mim, agarrou-me na mão e subimos as escadas. Olhei para as paredes. Reparei que tinham algumas fotografias do Gustavo com a mãe, recentes, mas com o pai, tinha antigas. Chegámos a uma porta de tecto, como aquelas dos filmes de terrores. Ele esticou-se, não muito, e abriu a porta e deixou cair umas escadas.

 

- Queres subir primeiro? – Perguntou ele a apontar para as escadas. Eu agarrei-me ás escadas e subi e ele vinha mesmo atrás de mim. O terraço era grande e a tijoleira era clara. Sentei-me no cão e puxei as pernas para cima, pouco depois, vi a cabeça do Gustavo também a subir, mas ele limitou-se a ficar nas escadas e ambos comtemplamos a beleza do ceú…


publicado por Find Who It Is às 19:49 | link do post | comentar | ver comentários (6)

Capítulo 16 - Isso deve contar, certo?

Olá! Este capítulo é especial e querem saber porquê? Mesmo que tenham dito que não, eu respondo! xD Porque que é contado pelo Gonçalo! Portanto para toda a gente que adora o Gonçalo, aqui está! xDD

 

 

P.O.V. Gonçalo

 

Fiquei ali na praia, enquanto ela se afastava. De certeza que não ia atrás dela. Já tinha feito porcaria suficiente. Quando a deixei de ver, peguei na camisola e fui-me embora. Não sabia muito bem se haveria de ir para casa e lidar com o drama de sempre. Agora que ela foi embora, não tenho mais nada. Decidi que tinha de ir para casa. Sentia-me demasiado cansado para fazer o que quer que seja, apesar de saber que a uma certa altura, vou dar em doido, só de pensar nela. Sei que a minha casa não é o melhor sitio para se estar, mas agora é tudo o que eu preciso. Isso e ela. Fui suficientemente burro, para chegar ao ponto de a deixar ir sem dar luta, ou sem lhe dizer o quanto a amo e agora ela deixou-me para sempre. Já estou a dar em doido e ainda só comecei a perceber o meu erro á poucos instantes. Como é que eu vou sobreviver sem ela?

 

Essa pergunta dava cada vez mais cabo de mim. Continuei a andar e a olhar para outras coisas, para me tentar distrair. O mar começava a estar revolto e o vento soprava cada vez com mais força, como se ambos estivem-se a tentar derrubar-me por causa do meu erro.

 

- Já percebi, okai! Não preciso de vocês também a julgar-me! – Gritei. Não sabia muito bem porque é que estava a fazer aquilo. Deixei-me cair para a areia com toda a força, com as mãos a taparem-me a cara e os cotovelos em cima dos joelhos. As lágrimas vieram-me aos olhos. Tentei fazer um esforço para não as deixar cair, mas foi a mesma coisa que tentar equilibrar um ovo na ponta do nariz. Começaram a cair pelo meu rosto, cada vez com mais intensidade. Nunca fui do tipo de pessoa que diz que os rapazes não choram. Os rapazes choram, é claro que choram, são pessoas humanas, são iguais ás raparigas, se calhar um bocado menos sensíveis, mas mesmo assim. A única diferença é que uns são mais fortes que outros. Eu acho que sou forte, porque sempre tive um pai que me ordenou sê-lo e isso deve ser a única coisa pela qual lhe estou agradecido. Tenho noção que esta foi a única rapariga pelo qual chorei, isso deve querer dizer alguma coisa, certo?

 

Tirei as mãos da cara e o vento bateu-me com força. Não com força suficiente para doer, mas com força. Com força suficiente para congelar as lágrimas e despentear-me. Levantei-me e continuei a andar até casa…


publicado por Find Who It Is às 11:01 | link do post | comentar | ver comentários (8)

Capítulo 15 - Discussões

Olá! Finalmente o 15º capítulo! xD Estava dificil eu sei! Bem, entretanto estive a pensar em quando acabar esta "fic" começar uma com famosos. O que é que acham? Dêem a vossa opinião aí em baixo ↓! ;) Oh! E também queria dedicar este capítulo á Láàh Jett, que eu sei que tem passado por muito, mas que eu tenho a certeza que vai superar tudo o que lhe tem acontecido! É todo teu Láàh! :D

 

 

 

 

P.O.V. Viviana

 

- Eu também te amo. – Ele sorriu-me e eu sorri-lhe também.

 

- Vamos voltar para cima? – Ele agarrou-me na cintura e deu-me um beijo rápido na boca.

 

- Okai. – Voltámos ao sítio onde tínhamos deixado as coisas.

 

As minhas calças ainda estavam no chão cheias de areia, bem como as meias e as botas. A camisola do Gonçalo também lá estava, mas um bocado mais afastada das minhas coisas.

 

- Que horas são? – Perguntei eu. Ele tirou o telemóvel de um dos mil bolsos dos calções

.

- Ainda temos tempo. – Eu sabia que ele me estava a mentir.

 

- Gonçalo, que horas são? – Voltei a perguntar o mesmo.

 

- Três e meia. – Ele fez-me um ar aborrecido. – Porque é que não acabas já com essa coisa do pacto?

 

- Porque a Sara ia chatear-se comigo. – Eu olhei-o nos olhos.

 

- E então? – Ele agarrou-me a cara com as duas mãos.

 

- E então ela é a minha melhor amiga. – Eu tirei-lhe as mãos da minha cara com força. Eu já tinha conversado com ele sobre isto e ele continuava a insistir. – Gonçalo, sabes que mais, eu não vou voltar a ter esta conversa contigo.

 

- Viviana, estou farto de namorar ás escondidas contigo. – Ele levantou demasiado a voz.

 

- Não estás mais farto que eu! – Também levantei a voz. – Tenho que mentir a toda a gente – á Sara, á minha mãe, á Camila!

 

- E achas que eu não faço o mesmo?! – Levantou a voz muito acima da minha.

 

- Não! Tu contas-te ao Gustavo e se fosse por ti, já a Sara sabia e estavas-te a cagar se eu e ela continuávamos amigas! – Coloquei a voz no tom máximo que podia, mas não chegava ao dele.

 

- Eu já estou farto dessa tua amiguinha que gosta de mim e não percebe a realidade, desse teu pacto parvo e ás vezes estou mesmo farto de ti! – Ele tomou realidade das suas próprias palavras e afastou-se espantado com ele próprio. – Viviana, desculpa. – As lágrimas começaram a escorrer-me pela cara. Ele aproximou-se de mim para me dar um abraço, mas eu afastei-me.

 

- Estás farto de mim, não é? – Comecei a vestir as calças, enquanto escorriam cada vez mais lágrimas pela minha cara. – Então agora já não precisas de levar mais comigo! – Agarrei nas minhas botas que tinham as meias lá dentro e na minha mochila e fui me embora. De repente lembrei-me e virei-me para trás. – Ah! E não voltes a tentar ver-me.

 

Comecei a correr dali para fora, acho que ele ficou para trás, mas não tenho a certeza, pelo menos não ouvi os passos dele atrás de mim. Parei e foi quando me apercebi que o alcatrão estava a queimar-me a sola dos pés. Tirei as meias das minhas botas e calcei-as e depois calcei as botas. Andei mais um bocado e olhei para o lado. Sequei as lágrimas, mas elas insistiam em cair. Era o Gustavo. E estava com a Inês do 10º ano. Estavam a curtir.

 

Ele deve ter dado por mim, pois parou e olhou para mim. Largou rapidamente a Inês e disse-lhe qualquer coisa. Ela acenou positivamente com a cabeça ao olhar para mim. Eles deram um beijo, ela levantou-se, olhou para mim e sorriu-me, depois foi embora. O Gustavo já estava ao pé de mim.

 

- Viviana! O que é que te aconteceu?


publicado por Find Who It Is às 09:12 | link do post | comentar | ver comentários (4)

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