Capítulo 24 - Nirvana
Olá! Bem, eu não sei o que é que me anda a dar, mas ando com um espirito para escrever que é obra! xD Queria aproveitar para explicar uma coisa sobre as fics - basicamente, esta fic já está na recta final - ;( - portanto, achei que era boa ideia começar já uma fic Taylena que foi sugerida pela Láàh Jett. Se ainda não viram o link é este → http://love-you-like-a-love-song.blogs.sapo.pt/ passem por lá e digam o que é que acharam! ;) Sem mais demoras, aqui está o 24º capítulo! :D
P.O.V. Viviana
Fui a correr atrás do Gustavo, mas acabei por o perder. Levei a mão ao bolso e tirei de lá o telemóvel. Liguei-lhe e o telemóvel tocou, mas ele não atendeu. Continuei a andar e a tentar que ele me atende-se o telemóvel. Mandei-lhe vários SMS a perguntar onde é que ele estava, mas ele não respondia. Comecei a perguntar ás pessoas se o tinham visto, a maior parte dizia que não, mas algumas disseram que o viram ir até aos rochedos.
Dirigi-me até lá, eu tinha de o encontrar. Fui até aos rochedos e lá as pedras eram muito robustas, demasiado até. Aleijei-me várias vezes nos pés. Depois de andar um bocado vi uma espécie de mini-praia. Os rochedos tinham feito um arco á volta daquele pequeno areal e a água batia nas rochas mais teimosas. Olhei para aquele areal e vi a camisola do Gustavo, depois olhei para o mar e vi-o a emergir da água. Ignorei o facto de estar de vestido e fui a correr ter com ele.
- Porque é que te foste embora assim? - Perguntei enquanto fazia um esforço para manter a cabeça fora de água. Ele não me respondeu. - Gustavo? - Continuou sem me responder. - Okai, sabes que mais, se não queres responder não respondas, mas ao menos vem para um sitio onde eu não tenha de parecer uma foca para manter a cabeça fora de água. - Ele fez um ligeiro riso, o suficiente para eu sorrir. Agarrei-o por um braço e levei-o para o areal. - Já me podes responder á pergunta?
- Viviana, se tu não querias que eu estive-se ali dizias. - Ele olhou-me nos olhos triste.
- Não, tu não estás a perceber. - Disse eu a agarrar-lhe o rosto com as mãos. - É claro que eu queria que tu ali estiveses, mas percebi que não te agradava a conversa.
- Eu não quero saber da Inês. - Disse ele. Olhei para ele. - Ela só não precisava de armar esta confusão toda! O Francisco ficou transtornado e se a Camila descobre, é bem possível que se passe com a Inês! Ela só quer armar sarilhos. - Explicou, enquanto me agarrava nas mãos. - Eu e ela já nem temos nada haver um com o outro. - Ele olhou-me de cima a baixo. - Anda. - Ele agarrou-me na mão e estava a levar-me de volta ao lugar da festa.
- Onde é que vamos? - Perguntei eu. Eu estava completamente encharcada.
- Bem, a festa já deu o que tinha a dar, não achas? - Perguntou ele com um sorriso manhoso. Eu acenei afirmativamente com a cabeça. - Então, estava a pensar se não queres ir a minha casa trocar de roupa. - Ele apontou para o meu vestido.
- Se uma certa pessoa não tivesse feito birra, eu não estava assim. - Olhei para ele e depois fiz uma trança com o meu cabelo molhado. Ele riu-se.
Fomos de mãos dadas o caminho todo até casa dele. Entrámos muito discretamente para não incomodar-mos a mãe dele que, por sinal, estava a dormir no sofá. Ele fez-me sinal para subir as escadas e depois entrámos num quarto. Calculei que fosse o dele. Era muito simples, tinha uma cama de casal branca ainda por fazer, duas mesas de cabeceira ambas com um candeeiro, uma secretária branca sem cadeira, um roupeiro e nas paredes brancas, tinha imensas fotos, posters e um quadro de cortiça cheio de fotos instantâneas.
Ele estava a mexer no roupeiro, enquanto eu olhava para as fotografias. Haviam algumas dele com o skate, outras dele e do Francis, umas com a Inês, por aí fora.
- Gostas? - Perguntou ele, enquanto desdobrava uma camisola enorme dos Nirvana.
- Estás a gozar?! Nirvana?! É claro que sim! - Ele atirou-me a camisola e eu apanhei-a. Tirei o meu vestido molhado e vesti a camisola. Enrolei o vestido numa bola e guardei-o dentro da minha mala. O Gustavo tirou uma outra camisola do roupeiro dele e vestiu-a.
- Fica-te perfeita. - Disse ele enquanto se aproximava de mim. Eu olhei em redor e vi uma câmara de fotos instantâneas. Eu afastei-me do Gustavo, agarrei na câmara e tirei-lhe uma foto. Quando a foto saíu agarrei-a e olhei para ela. Estava perfeita. O cabelo loiro dele estava despenteado, como se ele tivesse acabado de acordar, os olhos estavam abertos e distantes, a olhar para a câmara. Ele tirou-me a câmara com cuidado das mãos.
- É a minha vez. - Disse ele enquanto levava a câmara ao olho...